28 de maio de 2014

Lixo eletroeletrônico

Crescimento acelerado do uso de produtos como celulares, computadores e televisores e substituição desses aparelhos por versões modernas geram descarte de proporções dramáticas, com consequências graves para saúde e ambiente.
Lixo eletroeletrônico
O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma aos problemas ambientais da atualidade. A presença de metais e substâncias tóxicas em muitos de seus componentes traz risco à saúde e ao meio. (foto: Erkin Sahin/ Sxc.hu)
Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (lixo eletroeletrônico) são, por definição, produtos que têm componentes elétricos e eletrônicos e que, por razões de obsolescência (perceptiva ou programada) e impossibilidade de conserto, são descartados pelos consumidores. Os exemplos mais comuns são equipamentos de informática e telefonia e televisores, mas a lista inclui eletrodomésticos, equipamentos médicos, sistemas de alarme, automação e controle e até brinquedos.
O constante avanço da tecnologia reduz cada vez mais a vida útil dos eletroeletrônicos
Obsolescência programada é a decisão intencional de fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcional após certo tempo, para forçar o consumidor a comprar uma nova geração desse produto. Já a obsolescência perceptiva é uma forma de reduzir a vida útil de produtos ainda funcionais. Nesse caso, são lançadas novas gerações com aparência inovadora e pequenas mudanças funcionais, dando à geração em uso aspecto de ultrapassada, o que induz o consumidor à troca.
Isso ocorre no setor da moda, que se modifica para estimular a frequente aquisição de novas peças. O lançamento de novas versões de celulares, aparelhos de som e computadores também é comum – o constante avanço da tecnologia reduz cada vez mais a vida útil dos eletroeletrônicos.
O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma aos problemas ambientais da atualidade. O consumidor raramente reflete sobre as consequências do consumo crescente desses produtos, preocupando-se em satisfazer suas necessidades. Afinal, eletroeletrônicos são tidos como sinônimos de melhor qualidade de vida, e a explosão da indústria da informação é uma força motriz da sociedade, oferecendo ferramentas para rápidos avanços na economia e no desenvolvimento social.
televisores
O constante avanço da tecnologia reduz cada vez mais a vida útil dos eletroeletrônicos: fabricam-se produtos programados para se tornarem obsoletos ou não funcionais após certo tempo. (foto: Edmondo Dantes/ Sxc.hu)
O mundo globalizado impõe uma constante busca de informações em tempo real, e a interação com novas tecnologias traz maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso exerce um fascínio irresistível para os jovens.
Dois aspectos justificam a inclusão dos eletroeletrônicos entre as preocupações da ONU: as vendas crescentes, em especial nos mercados emergentes (inclusive o Brasil), e a presença de metais e substâncias tóxicas em muitos componentes, trazendo risco à saúde e ao meio ambiente. Segundo a ONU, são geradas hoje 150 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico por ano, e esse tipo de resíduo cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do lixo urbano.


Da produção ao descarte

O que fazer com eletroeletrônicos antigos? A atualização operacional (upgrade) e a doação a organizações não governamentais para fins de inclusão digital são meritórias, mas apenas adiam o problema: um dia o aparelho antigo vai virar lixo.
Do ponto de vista ambiental, a produção cada vez maior e mais rápida de novos eletroeletrônicos traz dois problemas: o elevado consumo de recursos naturais para sua fabricação e a destinação final inadequada.
Estudo divulgado pela ONU, em 2004, revelou que um computador tradicional, com cerca de 20 kg, incluindo central de processamento e monitor, mouse e teclado, exigia, para ser fabricado, cerca de duas toneladas de insumos (combustível, matéria-prima e, principalmente, água). Ou seja, o produto final equivale a algo como 1% dos insumos. Já para fabricar um carro ou uma geladeira, emprega-se o dobro de sua massa em recursos naturais. Assim, o primeiro grande impacto ambiental do lixo eletroeletrônico não é seu descarte, e sim a extração dos insumos para sua produção.
Os produtos eletroeletrônicos podem conter cerca de 60 elementos químicos, alguns bastante tóxicos, mas também constituem uma fonte de metais preciosos: os teores destes, nos equipamentos, podem ser até 10 vezes superiores aos encontrados nos minerais de onde são extraídos.
Descartar o lixo eletroeletrônico é desperdiçar a oportunidade de recuperar partes recicláveis e metais de alto valor agregado, como ouro, prata, cobre etc
A ação de fatores climáticos (calor, frio, chuva, vento) e de microrganismos sobre o lixo eletroeletrônico leva à liberação de elementos e compostos tóxicos nas águas naturais, na atmosfera e no solo. Portanto, o simples descarte no ambiente de um equipamento, ou pedaços não aproveitados na desmontagem, pode causar impactos ambientais futuros. Nos aterros norte-americanos, em torno de 70% dos metais tóxicos vêm do lixo eletroeletrônico (cerca de 40%, no caso do chumbo).
Além disso, descartar esse tipo de lixo é desperdiçar a oportunidade de recuperar partes recicláveis e metais de alto valor agregado, como ouro, prata, cobre etc.
Em aterros sanitários, o lixo eletroeletrônico é fonte de liberação (por reações químicas) de metais tóxicos e de retardantes de chama bromados (compostos que inibem a combustão do material ao qual são acrescentados). Isso foi comprovado em testes de toxicidade feitos com placas de circuito impresso pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Os metais tóxicos e os retardantes de chama acumulam-se na cadeia alimentar, causando danos à saúde dos seres vivos atingidos.
Já a queima de eletroeletrônicos libera na atmosfera metais tóxicos (chumbo, cádmio e mercúrio) e outras substâncias nocivas, inclusive cancerígenas (como as dioxinas). Assim, o descarte de eletroeletrônicos no lixo urbano que é incinerado é um grave problema ambiental e de saúde pública.


Júlio Carlos Afonso
Departamento de Química Analítica
Instituto de Química
Universidade Federal do Rio de Janeiro

20 de maio de 2014

MATERIA PROVA DE QUIMICA - 2ª ETAPA - 04/06

1º ANO - Prova dia 04/06

  • Tabela Periódica
  • Propriedades Periódicas
  • Ligações Químicas
  • Paginas do Livro 135 à 138
  • estudar matéria do caderno e trabalho


2º ANO - Prova dia 04/06

  • Potencial de Pilha
  • Eletrolise Ígnea
  • Eletrolise Aquosa
  • Paginas do Livro 142, 143 e  148 à 151
  • estudar matéria do caderno e trabalho

17 de maio de 2014

"Aplicativo no facebook ajuda a estudar para o Enem"

O aplicativo de nome "AppProva" foi desenvolvido para ajudar estudantes de todo o Brasil a se prepararem para a prova do Enem de uma forma dinâmica e divertida.

Clique abaixo para acessar o aplicativo:
https://www.facebook.com/appprova/app_190322544333196

Clique também no link abaixo para mais detalhes sobre a notícia:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/impresso.asp?id=4411

16 de maio de 2014

O que cai mais nas provas do ENEM de QUÍMICA

Pessoal, o quadro abaixo mostra os assuntos mais frequentes nas provas já realizadas do ENEM. Após o quadro uma descrição de cada capítulo para você programar e revisar os conteúdos.


O que estudar?

Físico-Química

  • · Soluções: coeficiente de solubilidade, cálculo de concentrações (densidade, mol/L, diluição e misturas de soluções) e propriedades coligativas.
  • ·  Termoquímica: reações endotérmicas e exotérmicas e entalpias.
  • · Cinética química: velocidade das reações e os fatores que podem modificar a velocidade (catalisadores, temperatura e superfície de contato).
  • ·   Equilíbrios químicos: situação de equilíbrio, pH e pOH.
  • ·  Eletroquímica: eletrólises ígnea e aquosa, galvanização, pilhas, pilhas-combustível, metal de sacrifício, determinação da ddp de uma pilha.

Química Geral

  • ·  Tabela Periódica dos Elementos, ligações químicas interatômicas e intermoleculares, polaridade das substâncias, Lei dos semelhantes, detergência, identificação dos principais ácidos, bases e sais, teoria cinética dos gases, estequiometria.

Meio Ambiente

  • ·  Efeito estufa, gases estufa, camada de ozônio, relações ser humano-meio ambiente, fontes alternativas de energia, reciclagem do lixo, o desenvolvimento sustentável.

Química Orgânica

  • · Identificação das principais funções orgânicas (hidrocarbonetos, álcoois, ácidos carboxílicos, ésteres, etc.), princípios de bioquímica (glicídios, protídios e gorduras), principais polímeros (plásticos, borracha, tecidos sintéticos, amido, glicogênio,etc.), reações de esterificação e transesterificação, fermentação. Petróleo, hulha, biomassa.

Bom estudo!

Inscrição ENEM 2014

PRAZO VAI ATÉ 23 DE MAIO; PROVAS SERÃO NOS DIAS 8 E 9 DE NOVEMBRO. O sistema de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 foi aberto às 9h desta segunda-feira (12). As inscrições podem ser feitas até as 23h59 do dia 23, no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem. O exame será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, e a expectativa é que até 8,2 milhões de estudantes se inscrevam este ano. Os candidatos podem tirar dúvidas sobre a inscrição em um passo a passo produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame, no site http://enem.inep.gov.br

29 de abril de 2014

Carta de Amor de um Químico

Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 2000. Querida Valência: Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo. De antimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável. Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio. Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, comp artilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe telefonei, mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente: "Proton, com quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou nehum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você. Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição. Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba qe eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um avogrado e que me metais na cadeia. Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras! Mesmo sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva. Espero que você não tenha tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição. Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial. Sem você minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Você é a luz que me alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-lhe de devolver o meu disco da KCl. Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas. Abrácidos do: Leantânio fonte: http://www.humornaciencia.com.br/quimica/cartaqui.htm

11 de abril de 2014

Como Aprender Mais Rápido

Assistem este video que reporta a respeito de como estudar, maneiras de estudar e erros de estudo.

http://dicas.comoaprendermaisrapido.com/erro
https://www.youtube.com/watch?v=6FvpvgmKyXk

3 de abril de 2014

PROFISSÃO: QUIMICO OU QUÍMICA

Química Bacharelado
É a ciência que estuda a matéria, sua composição e suas propriedades, transformações e combinações. O químico analisa substâncias e compostos, identifica suas propriedades e características físico-químicas, como elasticidade, resistência ou toxicidade. Investiga como os compostos reagem às variações de pressão e temperatura, entre outros fatores. Em indústrias químicas, por exemplo, pesquisa e cria novos materiais, controla e supervisiona a produção e aplica testes de qualidade. Entre suas atribuições também estão a elaboração de projetos de instalações industriais e a manutenção de equipamentos.
Dúvida do Vestibulando

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE QUÍMICA E ENGENHARIA QUÍMICA?
A principal diferença é em relação à área de atuação dos profissionais. Enquanto o químico trabalha basicamente em laboratórios, na realização de experimentos e análises químicas, desenvolvendo materiais e propondo novas reações para obter produtos químicos, o engenheiro químico atua diretamente no desenvolvimento e operação de processos químicos em escala industrial, dimensionando equipamentos e definindo as etapas do processo. Para realizar essas atividades tão distintas, o curso de Química tem um foco maior em disciplinas ligadas às ciências puras (química, física e matemática), enquanto a engenharia, embora necessite dessas mesmas ciências, trabalha mais com conceitos aplicados aos processos químicos, presentes em disciplinas como fenômenos de transporte e termodinâmica.

O mercado de trabalho
Os investimentos na indústria química brasileira devem chegar 167 bilhões de dólares até 2020, criando mais de 2 milhões de empregos, de acordo com um estudo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Vários motivos levam a esse quadro favorável, entre eles o crescimento econômico do país, a descoberta do pré-sal e ainda a versatilidade desse profissional. "A área química é muito vasta, desde tingimento de roupas e aditivos alimentares até CDs têm parte química. Sem falar na área forense, que tem avançado muito, e na parte de controle ambiental", explica a professora Márcia Guekezian, coordenadora do curso do Mackenzie, de São Paulo. Assim, ele pode atuar em diversos tipos de indústria, como alimentos, desenvolvimento de combustíveis baseados em fontes renováveis, farmacêutica, petroquímica, agroindustrial e da moda, ou, ainda, trabalhar na busca de soluções para suavizar as mudanças climáticas. A área ambiental é a que apresenta as melhores expectativas. Empresas grandes, como a Mercedes-Benz, possuem um departamento próprio para cuidar do reúso da água. Mas há a possibilidade de trabalhar em empresas que prestam serviços para grandes indústrias ou até mesmo como autônomo. As regiões industriais do Sudeste e Sul concentram a maior parte das vagas. Mas incentivos fiscais têm levado muitas empresas para o Nordeste, sinalizando com ótimas perspectivas. Para quem deseja se dedicar ao ensino, a demanda também é grande. Como há escassez de profissionais para dar aulas em escolas de Ensino Fundamental e Médio, há outros licenciados, como biólogos e engenheiros, ocupando essas vagas.
Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Sindicato dos Químicos e Engenheiros Químicos do Estado do Rio de Janeiro).

O curso
Há muitas opções de bacharelado em todo o país. Todos elas têm formação generalista nas quatro grandes áreas da química - orgânica, inorgânica, analítica e físico-química -, com aulas teóricas e em laboratório. A primeira metade do curso de química é composta de disciplinas básicas: química orgânica e inorgânica, física, cálculo e matemática, fundamentais nas análises das reações. A partir do terceiro ano da graduação, opta-se entre química pura e industrial. O estágio, que é obrigatório, abre as portas para o mercado de trabalho. Para atuar no Ensino Superior é necessário ter pós-graduação. (veja também o verbete Ciências Naturais, na pág. 96). Para dar aulas no Ensino Fundamental e Médio é preciso cursar licenciatura. Fique de olho: Algumas faculdades oferecem habilitação em química industrial ou tecnológica. Outras oferecem essa habilitação voltada para um setor específico, como alimentos (USP, UFPel), petróleo (UFRN) ou têxtil (Furb).
Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Ciên. (quím.); Quím. (ind.); Quím. (orient. tecnol.); Quím. (tecnol.); Quím. Amb.; Quím. com Atribuições Tecnol.; Química de Produtos Naturais; Quím. Ind.; Quím. Tecnol.

O que você pode fazer
Ensino
Dar aulas no Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Meio ambiente
Desenvolver e acompanhar técnicas de tratamento de resíduos industriais, para impedir ou reduzir a poluição de água, ar e solo.
Pesquisa
Trabalhar em universidades, institutos de pesquisa, indústria e órgãos do governo, produzindo testes e publicando artigos científicos.
Química forense
Atuar na área de perícia, realizando testes a partir de evidências como impressão digital e compostos químicos para solução de crimes.
Química industrial
Desenvolver produtos e tecnologias para a indústria. Avaliar a viabilidade técnica e econômica de processos de fabricação e gerenciar a linha de produção, coordenando a instalação e a manutenção de equipamentos. Aperfeiçoar produtos que passem por tratamento químico. Na indústria alimentícia, procurar melhorar o sabor, o aroma e a conservação de alimentos. Nas tecelagens, testar e implantar materiais, texturas e cores em tecidos.


Fonte: Autor Desconhecido. Profissão: Químico ou Química. Disponível em: <http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=1&id=684>, acessado em: 03/04/2014 às 10h55